Declarações de Diogo Pastor, candidato dos Unidos por Todos à JF de Campo e Sobrado.
Tenho um projeto de progresso, uma visão para a gestão de Campo e Sobrado
Diogo Pastor
Como filho da terra, não posso continuar a admitir a discriminação de que a União de Freguesias de Campo e Sobrado é alvo relativamente às restantes freguesias do concelho. É tempo de dizer basta! É tempo de combater a medíocre e incapaz gestão socialista que (des)governa a nossa terra há oito anos. É tempo de acabar com a regressão e de trazer o progresso, é tempo de mudar. A mudança começa agora.
Conheço as dificuldades com que se debatem as pessoas da minha terra, pelo que sei o que fazer para as resolver. Sei como conseguir que a voz do nosso povo seja ouvida e as suas necessidades sejam atendidas.
Sou daqui desde que nasci, há 33 anos. Sempre aqui vivi e também aqui me fixei profissionalmente. Sou filho de pais trabalhadores, empenhados em dar uma vida melhor aos filhos. Fizeram um bom trabalho e estou-lhes muito grato por isso.
Amo a minha terra, mas sei que está subaproveitada, mal governada. Sei que a minha União de Freguesias é discriminada relativamente às restantes do concelho de Valongo e não posso permitir, passivamente, que essa realidade continue.
É por isso que me candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Campo e Sobrado. Porque acredito no potencial da nossa terra e acredito que o consigo concretizar. Que consigo trazer progresso. Vou trabalhar até ao limite para que as condições de vida do nosso povo melhorem.
Tenho um projeto de progresso, uma visão para a gestão da União de Freguesias de Campo e Sobrado, se for eleito, como espero, presidente para os próximos quatro anos.
A minha primeira preocupação é o ambiente. Não só pela minha formação mas, e acima de tudo, pela minha preocupação ecológica e pela minha busca por soluções sustentáveis. Não há um planeta B. Só temos este e temos de o preservar.
Por isso mesmo, a resolução do inadmissível problema ambiental que é o aterro de Sobrado é a minha primeira prioridade. Tenho-me dedicado, nos últimos três anos, a esta causa e não descansarei enquanto este crime ambiental não for eliminado.
Darei também particular atenção à natureza que une as duas freguesias e ao nosso Rio Ferreira. Tudo farei para que a sua despoluição seja uma realidade no mais breve tempo possível.
A população de Sobrado e Campo deve também desfrutar mais do rio e dos espaços circundantes, pelo que a construção de um passadiço que percorra as suas margens, desde a Balsa até à Azenha, é outro objetivo da minha presidência. A extraordinária beleza natural desta região deve poder ser desfrutada pela população e por quem nos vier visitar.
Depois, a mobilidade sustentada é igualmente uma grande prioridade. O potencial do apeadeiro de Campo não tem sido aproveitado, muito pela falta de sincronização entre a rede de transportes públicos existente e a ferrovia. Vou tornar essa relação mais eficaz e mais atrativa, para o desenvolvimento da nossa comunidade. O apeadeiro de Campo tem de ser umas das portas de entrada do Parque das Serras do Porto e por isso é fundamental um projeto dinamizador da área envolvente. Vou trabalhar para o concretizar.
Ainda na área da mobilidade, vou lutar para que a rede de transportes da STCP chegue a Sobrado. A Câmara Municipal de Valongo é membro do Conselho de Administração da empresa e não há razão para que esta injustiça se mantenha.
Nas questões sociais, vamos resolver uma das grandes lacunas da nossa União de Freguesias, a inexistência de um lar para idosos. A nossa terra não pode continuar sem um equipamento desta natureza. Temos de acabar com mais esta discriminação.
Depois, para os jovens, mas também para os menos jovens, vou ainda trabalhar para a abertura de uma piscina coberta que sirva as duas freguesias, fazendo assim cumprir o que foi prometido, há oito anos, pela atual gestão camarária do Partido Socialista.
Serei sempre exigente na defesa dos interesses de Campo e Sobrado, uma voz ativa junto da Câmara Municipal, pelo que vou exigir igualmente a construção de coberturas nas entradas das nossas escolas.
A transferência de competências da Câmara Municipal para a Junta de Freguesia tem de aumentar, porque é um modelo que favorece a população. E com as transferências que existem atualmente, já não há razão para haver ruas sujas e jardins descuidados na nossa terra, pelo que também vou alterar esse estado de coisas.
Por último, desejo que as próximas eleições autárquicas sejam mesmo as últimas antes da desagregação freguesias unidas por imposição da Troika. O PSD procurou que a desagregação acontecesse já este ano, mas a Proposta de Lei feita pelo Governo do PS nesse sentido não deixa que isso se concretize antes 2025. Mais vale tarde do que nunca e vamos garantir que seja mesmo assim. É outra prioridade minha.
Até lá seguimos unidos, sempre com o desenvolvimento da nossa terra em mente. Quero fazer com que a nossa voz seja sempre ouvida, tanto em Valongo como em Lisboa.
Para isso, a mudança é fundamental. Há oito anos que Campo e Sobrado estão estagnados ou em regressão. Todos sabemos que a atual gestão socialista dá constantemente provas de incompetência e incapacidade. Temos de pôr termo a isto.
Por isso, a mudança começa agora!
Diogo Pastor Oliveira