Opinião de Vítor Parati sobre a defesa do Rio Leça

Recentemente a C.M. Valongo organizou um workshop, de participação pública, sobre o Rio Leça no âmbito do programa LIFE-TA!

Sinto-me como um estranho em relação ao rio Leça, rio que desde 2015 limpo com voluntários uma vez por ano. Fiz uma formação no Projeto Rios, ao qual adotei o troço na Travagem que vai desde a ponte do comboio da linha do Minho até ao moinho da Resineira.

Creio que no mínimo deveria ser convidado a participar, não falo como membro da assembleia Municipal de Valongo, falo como cidadão que sou, comecei como coordenador da associação Amo Portugal e, desde há 3 anos como coordenador e membro da direção Nacional da IRIS Associação Nacional do Ambiente. Cerca de 10 limpezas que organizei onde nunca tive menos de 10 voluntários no rio.

O rio Leça não necessita de workshops, necessita de ser limpo manualmente para não danificar a biodiversidade. Gostaria de saber para que são os 4 milhões de euros que a associação de municípios do vale do Leça recebeu, leva-me a crer que o Município gere os fundos Europeus que eram destinados à despoluição do rio para organizar workshops que de nada servem, passadiços e muitos gastos em panfletos ao qual ninguém lê.

Vítor Parati