Homenagem do Rotary de Valongo a Rosa Maria Rocha

O Rotary Club de Valongo homenageou no seu habitual evento “Homenagem ao Profissional” a atual Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Valongo, Rosa Maria Rocha.

Rosa Maria Rocha foi professora universitária e principal responsável da Confraria do Pão, da Regueifa e do Biscoito de Valongo (padeira-mor). Este ano o Rotary Club de Valongo decidiu então homenagear esta figura valonguense num almoço que decorreu na Quinta da Corredoura, no dia 16 de março, e que contou com mais de uma centena de convidados.

José Costa, presidente do Rotary de Valongo disse ao Jornal Novo Regional que “se justifica plenamente esta escolha, porque a professora doutora Rosa Maria Rocha se enquadra perfeitamente no lema nos princípios norteadores do Rotary “Dar de si, antes de pensar em si”. Para além disso, a professora Rosa Maria é também reconhecida pelos seus familiares como uma filha, irmã, mãe e avó presente e exigente, nada deixando por cuidar nem fugir da sua excecional atenção”.

Marcaram presença nesta homenagem vários clubes Rotários, a saber: Paredes, Maia, Vila do Conde, Penafiel, Angra do Heroísmo, assim como vários autarcas de Valongo (vereadores Ivo Neves e Orlando Rodrigues, entre eles) e muitos outros representantes de associações e entidades de Valongo, para além de imensos amigos e colegas de profissão da homenageada.

Foram muitas as palavras de homenagem, para além dos vídeos e dos temas musicais interpretados. Como disse José Costa ao nosso jornal “a professora doutora Rosa Maria Rocha foi e é uma profissional de excelência, a quem o Rotary Club de Valongo muito agradece e enaltece”.

Foram vários os testemunhos, mas deixamos aqui a mensagem enviada por António Lobo Xavier, comentador e jurista, acerca da homenageada: “Infelizmente não conseguirei chegar a tempo a uma homenagem tão merecida. A Professora Rosa María é, acima de tudo, uma pessoa extraordinária: antes de conhecer o seu brilho académico, conheci o brilho da sua alma, através do seu sorriso permanente, dos seus olhos atentos aos outros, da sua simpatia simples e despretensiosa.
Como colega, foi sempre uma companhia leal, que procurávamos sempre para qualquer assunto mais complicado, para qualquer diligência “sindical”. Uma grande profissional, com uma força extraordinária. Quando me contou o seu projecto académico, nunca duvidei do sucesso: é daquelas pessoas que fazem bem tudo o que decidem fazer. Não acompanhei de perto, mas percebo que isso também aconteceu nos planos cívico e social.

Mas há muitos sábios, e não há assim tantas pessoas genuinamente boas. Admiro a jurista e a professora, mas do que tenho saudades é do seu riso e da sua simplicidade”.

Fotos: Jorge Dias

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