Plano de Mobilidade Urbana de Valongo apresentado

O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Valongo foi apresentado no dia 30 de junho, sexta-feira, no Salão Nobre da Câmara de Valongo.

Madalena Beja, engenheira da empresa responsável por este plano, explicou o conteúdo do mesmo, direcionado no tempo a dez anos, mas com uma primeira fase a avançar até 2020, com financiamento no âmbito do programa comunitário 2020. Se o plano for em frente como defende a abordagem da empresa que o elaborou, o investimento nesta fase será de sete milhões de euros, destinado sobretudo a requalificação urbana. A dez anos, o investimento previsto será de 36 milhões.

José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara de Valongo, falou da necessidade deste plano, salientando a importância da inclusão, da acessibilidade e também da defesa do ambiente.

Para além de referir mais de 180 medidas, o plano também elenca dificuldades e prioridades. Melhorar a acessibilidade a invisuais é um dos exemplos referido com colocação de pavimentos táteis entre as medidas.

A utilização da bicicleta foi um aspeto muito referido, bem assim como a utilização dos transportes públicos e do automóvel partilhado.

No plano apresentado foi referida a intenção de colocar no concelho pelo menos dois pontos de carregamento para automóveis elétricos.

Este documento irá contar com sugestões, sendo por isso “aberto”, tendo José Manuel Ribeiro solicitado a contribuição de todos para melhorar o plano, acrescentado que “este é o primeiro passo e é importante termos planeamento para o futuro.

No diagnóstico traçado por Manuela Beja foi referido o facto de todas as freguesias terem transporte rodoviário e ferroviário, mas também a inexistência de uma rede de ciclovias adequadas. A técnica afirmou que “a exemplo do que passa na generalidade das cidades, as pessoas também andam menos a pé”. As razões têm a ver com a falta de passeios e de segurança.

A necessidade de implementar interfaces no concelho foi outro aspeto referido e nas sugestões dos presentes foram defendidas questões como a necessidade de passadeiras na Rua D. Pedro IV (Narciso Alves), uma circular em Alfena para diminuir o intenso tráfego nas únicas duas ruas da freguesia (Arnaldo Soares) e a adaptação do plano às tendências previstas para os próximos dez anos (Alexandre Teixeira).