A Coligação Democrática Unitária (CDU) apresentar ontem, terça-feira, 15 de abril, no salão nobre da Junta de Freguesia de Ermesinde, um conjunto de 16 medidas imediatas que pretende concretizar nos primeiros 100 dias de mandato parlamentar, caso venha a eleger deputados pelo círculo eleitoral do Porto no ato eleitoral de 18 de maio.
Esta sessão, com sala cheia, na Junta de Freguesia de Ermesinde, contou com a participação de Alfredo Maia, atual deputado e cabeça de lista da CDU pelo Porto, que detalhou algumas das propostas pensadas para responder às necessidades mais prementes da região.
Alfredo Maia abordou várias das medidas previstas, estando entre elas um plano de emergência social, a expansão do Metro, a modernização da ferrovia, o fim das portagens nas ex-scuts, a construção de rodovias, a modernização do Porto de Leixões, entre elas. Alfredo Maia reclamou ainda a gestão publica de fundações onde é aplicado dinheiro publico (Serralves e Casa da Música) e também defendeu a criação do Museu de Resistência anti-fascista no antigo edifício da Pide.
Usaram ainda da palavra, nesta sessão moderada por Adelino Soares, Inês Castro, que falou das propostas direcionadas para a juventude. A oradora defendeu o fim das propinas e a construção de mais alojamento para os estudantes do ensino superior.
Isabel Souto, dos Verdes, falou de assuntos relacionados com o ambiente, defendendo entre outros temas “uma verdadeira despoluição” dos rios Sousa, Ferreira e Leça.
João Ferreira (número 2 da lista da CDU pelo Porto), falou de saúde tendo-se mostrado contra a transferência da posse do Hospital de Santo Tirso para a Santa Casa (atualmente é público). Ainda acerca de unidades hospitalares disse que o Hospital S. Gonçalo (Amarante) “é uma sombra daquilo que já foi” estando o Padre Américo (Penafiel) completamente sobrecarregado.
