CDU contesta posição de Hugo Soares (PSD) sobre processo de desagregação de freguesias

A CDU Valongo enviou ao Jornal Novo Regional uma nota onde contesta a posição do deputado Hugo Soares (PSD) sobre o processo de desagregação de freguesias. O líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, tem dúvidas sobre a legalidade do processo em curso para a desagregação de algumas freguesias e também sobre a possibilidade de ser concluído em pleno ano de eleições autárquicas. As dúvidas foram manifestadas na conferência de líderes parlamentares de dia 18 de dezembro e mereceram o repúdio de PS, Chega, Bloco de Esquerda e PCP.
O líder parlamentar do PSD disse ainda que a lei está “carregada de lacunas”, insistiu ter a certeza de que os critérios não estavam a ser cumpridos e “manifestou dúvidas sobre todo o processo e, bem assim, sobre uma alteração do mapa autárquico tão próximo das eleições autárquicas”.

Diz a CDU através de Adriano Ribeiro que “todas as posições que temos vindo a assumir, não muitas mas sempre com cautela tendo em conta o que nos chega através do nosso deputado na AR Alfredo Maia, o único da CDU pelo circulo eleitoral do Porto. (não esquecer que PSD tem 14 e PS tem 13) E se colocamos a questão com reservas, deve-se ao facto de ao longo dos tempos, sabermos com quem lidamos. No dia 30 de dezembro, na Assembleia de Freguesia de Campo e Sobrado em Sobrado, falei em nome do Movimento a que pertenço e coloquei como de costume a questão: foram dados importantes passos, mas ainda nada está concluído. Faltam pelo menos mais dois passos de enorme importância que são: a ratificação em plenário da Assembleia da Republica sobre o trabalho que a Comissão produziu e concluiu. E posteriormente, a promulgação por parte do Presidente da Republica. Vamos agora ver se o PSD concelhio vai ter a mesma rapidez a divulgar esta posição, como quando teve a dizer que o problema estava resolvido graças aos nove meses do governo do PSD. (Ver posição do PSD e PS no último número do Jornal Novo Regional)”, refere Adriano Ribeiro.

A votação em plenário está prevista para 17 de janeiro.