Noticia publicada em primeira mão na edição em papel do JNR
O PS Valongo fez chegar à nossa redação um comunicado onde reage à aprovação pelo grupo de trabalho da AR do processo de separação da Campo e Sobrado.
Diz o PS Valongo que “depois de mais de uma década de contestação, as freguesias de Campo e Sobrado, as duas vilas do concelho de Valongo, estão prestes a recuperar a sua autonomia administrativa!
A aprovação da desagregação pelo grupo de trabalho da Assembleia da República, ocorrida no corrente mês, assinala o desfecho de um processo longo e complexo, iniciado após a contestada agregação de freguesias promovida pela “Lei Relvas”, em 2013. A agregação de Campo e Sobrado foi implementada pelo governo do PSD, liderado por Pedro Passos Coelho, com o objetivo de reduzir custos administrativos”.
No texto assinado pelo presidente da CP, Paulo Ferreira, é referido que “em Valongo, essa decisão foi amplamente criticada. As freguesias de Campo e Sobrado, embora geograficamente próximas, possuem identidades históricas e culturais muito distintas. Além disso, mesmo sendo a menor freguesia do concelho, em termos de população, Sobrado possui mais habitantes do que muitos municípios em Portugal, reforçando a falta de justificação para a agregação efetuada.
Recordamos que, em abril de 2022, a Assembleia de Freguesia de Campo e Sobrado votou unanimemente pela separação, dando início ao processo formal. Esse esforço contou com o apoio da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de Valongo, que reconheceram a legitimidade da reivindicação popular.
Em 2022, o governo do PS, liderado por António Costa, iniciou o processo de reversão desta e de outras agregações erradamente efetuadas.
A agregação das freguesias de Campo e Sobrado nunca fez sentido! Ainda hoje, continua a ser uma incógnita, para o PS Valongo, quais terão sido as reais motivações que estiveram na base desta decisão! O grupo de trabalho da Assembleia da República que iniciou este processo em 2023 e que já tinha como meta concluir o processo por esta altura, viu os seus trabalhos interrompidos pela queda, inesperada, do governo de António Costa. Não obstante, retomaram os trabalhos logo após o novo governo ter sido empossado e, no dia 5 de dezembro, votou-se favoravelmente pela desagregação.
Ficamos satisfeitos por todos os partidos terem votado a favor e estranhamos a abstenção do Grupo Parlamentar do Chega!
Em janeiro, teremos o processo concluído com a votação na Assembleia da República e Valongo voltará, finalmente, a ter as cinco freguesias!
Destacamos que a desagregação restabelece a autonomia de cada freguesia, mas também simboliza uma vitória histórica para as comunidades envolvidas! A recuperação das cinco freguesias do concelho de Valongo será um marco na história do Município. As freguesias de Campo e Sobrado poderão retomar as suas identidades administrativas e culturais, fortalecendo as suas tradições e oferecendo serviços mais próximos às necessidades das populações locais.
Durante os 12 anos de união, o executivo municipal de Valongo, liderado pelo Partido Socialista, sempre tratou as duas localidades como territórios distintos, respeitando as suas especificidades.
Este é um momento de celebração! O Município de Valongo é mais forte com as suas cinco freguesias independentes, cada uma contribuindo com suas características únicas, para uma maior promoção do Município!
Esta luta pela separação reflete, também, a importância da participação cívica que os Socialistas no Executivo Municipal tanto promovem e incentivam.
O Partido Socialista, como sempre, estará ao lado da população nas suas lutas e nas suas aspirações, pois é esse o seu compromisso.
Esta desagregação corrige um erro do passado, mas, também, representa um futuro promissor para ambas as localidades, com autonomia renovada e uma gestão mais próxima e eficiente!
Parabéns, Campo! Parabéns, Sobrado!
Viva o Município de Valongo e as suas cinco freguesias”.