A delegação da Associação Raríssimas na Maia continua à procura de uma solução para suportar o pagamento do salários dos seis funcionários. O possível encerramento desta delegação pode deixar 20 crianças com doenças mentais e raras sem apoio.
O salário dos seis funcionários, três terapeutas, duas auxiliares e uma técnica administrativa, ronda os cinco mil euros, valor que a delegação da Maia não está a conseguir suportar. Note-se que a Raríssimas presta apoio a crianças com doenças mentais e raras.
A informação sobre o possível fecho e sobre a necessidade de novos apoios foi feito apenas aos funcionários, sendo que os pais das crianças não obtiveram qualquer comunicação. Este encerramento deixaria 20 crianças com deficiências mentais e doenças raras sem qualquer tipo de acompanhamento.
Na edição desta quinta-feira, 2 de março, o Jornal de Notícias lançou uma reportagem com Maria do Céu Ganhão, da Raríssimas, que informou que “ainda não foram encontradas soluções” para dar continuidade a esta delegação, mas garantiu que “estão a ser equacionadas e negociadas” outras formas de manter o projeto.
Como se pode ler no Notícias da Maia, a fonte da Raríssimas apontou ainda o dedo ao governo dizendo que o Estado “deveria comparticipar as terapias dos doentes com necessidades especiais derivadas da complexidade da doença”. A delegação do Norte da Raríssimas tem estado em contacto permanente com a autarquia maiata, que se tem mostrado disponível para ajudar.
