De que forma vai ser melhorada a eficiência dos serviços municipais? A decisão do Vereador Paulo Ferreira passar a exercer funções a tempo parcial na Câmara Municipal de Valongo, noticiada na semana passada, fez o PSD levantar uma série de questões ao atual executivo camarário. Em nova nota de imprensa enviada ao JNR, o partido pede explicações sobre como vai o executivo melhorar a eficiência no que diz respeito aos tempos de resposta de licenciamentos e na gestão dos fundos comunitários.
Sobre a resposta do Presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, de que o Vereador Paulo Ferreira “se orgulha de ter os setores que acompanha a funcionar em velocidade cruzeiro”, o PSD diz que “tais afirmações atestam um total alheamento de realidade” e “uma total indiferença às dificuldades” enfrentadas por munícipes e investidores.
A oposição social-democrata “não se conforma com a falta de capacidade de resposta dos serviços municipais no que respeita aos licenciamentos, o que muito tem prejudicado quer cidadãos quer empresas”, lê-se na nota de imprensa enviada ao JNR. O PSD vai mais longe e diz que «a “velocidade cruzeiro” dos serviços municipais da responsabilidade do Vereador Paulo Ferreira situa-se entre o “muito lento e o parado”», situação que o partido lamenta por tornar Valongo “pouco apetecível para investir e para viver”.
O PSD Valongo, liderado por Hélio Rebelo, fala ainda sobre outra área sob alçada do Vereador Paulo Ferreira, “a gestão de fundos europeus, no âmbito da execução do PRR, impõe que todos os investimentos estejam concluídos até março de 2026. Este prazo é extremamente reduzido, pelo que o seu cumprimento exige uma dedicação total dos eleitos no sentido de cumprir e fazer cumprir os projetos a que o Município se propôs”, explica-se em comunicado. Aos olhos do partido, “Valongo arrisca-se a ver agravado o fosse que separa o município dos restantes da Área Metropolitana do Porto”.
Em suma, o partido da oposição “apela a que o Executivo explique como pretende melhorar a eficiência dos serviços Municipais” nos tempos de resposta dos licenciamentos e na gestão dos fundos comunitários, e questiona “de que forma pretende colmatar a redução da atividade do vereador responsável por tais pelouros”.
