O Festival Extremus está de regresso para a sua 17.ª edição e vai decorrer entre 20 e 29 de novembro nos concelhos do Porto e de Gondomar. O evento, organizado bianualmente pela Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), volta a afirmar-se como um espaço de celebração da diversidade nas artes performativas, reunindo grupos amadores e profissionais das áreas do teatro, música e dança.
Ao longo de dez dias, o festival apresentará 25 atividades distribuídas por 15 espaços distintos, envolvendo 13 grupos ou coletivos artísticos, segundo o programa oficial. A edição deste ano reforça a linha orientadora defendida pela diretora artística, Mónica Cunha: “não há teatro inclusivo ou especial, há… teatro!”, sublinhando a valorização de novas linguagens e a promoção de parcerias que ampliam a participação artística.
Entre os destaques apontados por Mónica Cunha estão a mesa redonda “Rótulos são para frascos, não para artistas”, marcada para 29 de novembro, na Casa da Pertença, em Paranhos, que pretende provocar uma reflexão sobre o léxico utilizado quando se fala de diversidade e inclusão no panorama artístico.
A programação inclui ainda atuações de escolas de dança, da orquestra “Ligados às Máquinas”, da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, e o espetáculo “Silêncio da Linha 3”, apresentado pelo grupo “Era uma vez o… teatro”, da própria APPC — momentos que a organização considera centrais na edição de 2025.
Tal como nas edições anteriores, o festival integra também a vertente Extreminhus, direcionada ao público escolar, com atividades pensadas para aproximar crianças e jovens das artes performativas.
A entrada em todas as iniciativas é livre e gratuita. O programa completo encontra-se disponível em appc.pt.
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