Presidente da CMMaia sobre Adidas: “até junho de 2023 estes lugares vão ser compensados”

O anúncio do despedimento de 300 trabalhadores da sucursal do Porto da Adidas, instalada na Maia, gerou polémica. O presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, falou aos jornalistas sobre este tema, depois de uma conversa com o CEO do grupo em Portugal, Carlos Guimarães.

“Esses 300 trabalhadores irão ser reconvertidos em novas tarefas, novos trabalhos que a Adidas necessita. Até junho de 2023 esses lugares irão ser todos eles compensados e até escalar em maior número”, começou por dizer o autarca, que esclareceu que “estas pessoas vão ser despedidas, mas os postos de trabalho vão migrar para a Ásia”, de acordo com a nova estratégia da empresa.

Apesar deste despedimento coletivo, António Silva Tiago garante que “o hub que existe na Maia da Adidas é para continuar” e que “o potencial que a Adidas tem aqui vai incrementar-se e criar novas oportunidades de trabalho”, referindo como meta temporal junho do próximo ano.

O autarca esclareceu ainda que os postos de trabalho que vão ser extintos são de backoffice, menos especializados e que não são o core da Adidas. No entanto, deixou a garantia de que “a Câmara Municipal da Maia fará tudo o que puder para acompanhar de perto toda esta transição e para que corra da melhor forma”.

Recorde-se que a sucursal da Adidas no Porto fica localizada no Parque de Ciência e Tecnologia da Maia (TecMaia) e emprega, neste momento, 900 trabalhadores.