As esquadras da PSP de Valongo e Ermesinde não recebem queixas à noite, sobretudo entre as 00h00 e as 08h00. Na maior parte dos dias também não há carros patrulha naquelas cidades durante a noite. Trata-se de uma questão provisória, devido à falta de meios. Esta situação acontece também na Maia. A alternativa é recorrer à Esquadra de Águas Santas, Alto da Maia.
Entretanto, o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, está muito preocupado com esta situação, que considera “de todo incompreensível, até porque o Município foi confrontado com a decisão da PSP sem qualquer comunicação prévia”.
Na notA enviada ao nosso jornal, é dito que “por isso mesmo, o presidente da Câmara Municipal teve já oportunidade de expor a situação ao senhor Ministro da Administração Interna e à Senhora Secretária de Estado, na semana passada, que lhe garantiram que a situação será regularizada no mais curto prazo de tempo”.
O Jornal Novo Regional ouviu o presidente da Junta de Ermesinde que se mostrou insatisfeito com a reposta que ouviu dos responsáveis da Divisão da Maia (que superintende Ermesinde e Valongo) e do Comando de Ermesinde. Segundo o autarca, a razão para esta situação tem a ver com a falta de meios. João Morgado afirmou ao nosso jornal que alertou o presidente da Câmara de Valongo e que “a população sente insegurança, até porque de noite não há patrulhas. Não queremos saber se os carros patrulha são de Águas Santas, Ermesinde ou de outro sitio qualquer, o que queremos é que a população se sinta segura e vamos continuar a lutar por isso”
Segundo o Comando Distrital do Porto da PSP, citado pelo JN, “a missão de garantir a ordem e tranquilidade pública, não é colocada em causa, bem assim como a prevenção e combate à criminalidade”.
Entretanto têm chegado queixas ao nosso jornal sobre esta falta de meios. Ainda na noite de segunda para terça feira, um morador, do edifício junto ao Parque Radical de Valongo se queixou, de zaragatas de jovens por volta das 4 da manhã e que afetava o descanso e a resposta de recebeu ao telefonema foi a de que não havia meios para resposta imediata.
