Seis estudantes que integram o Clube Robotese, da escola Básica e Secundária de Ermesinde ganharam uma viagem de sete dias a Silicon Valley, na Califórnia, Estados Unidos, com viagem, estadia e refeições incluídas, onde irão visitar as sedes do Facebook, Google, Apple, entre outras gigantes tecnológicas.
Este foi o primeiro prémio do Switch Up, o último dos três projectos da Galp na área da educação.
O Switch Up juntou-se este ano lectivo à Missão Up, implementada nas escolas do 1.º Ciclo de Ensino Básico desde 2010, e ao Power Up, que decorre nas escolas de 2.º e 3.º ciclo desde 2014. Todos estes programas educativos da Galp, destinados a crianças e jovens, dos 6 aos 18 anos, desafiam os estudantes a desenvolverem actividades e projectos com o objectivo de incentivar a mudança de comportamentos para um consumo mais eficiente de energia, nas escolas e em casa, tendo os projectos vencedores neste ano lectivo sido anunciados esta sexta-feira, 8 de Junho, na Fundação de Serralves, no Porto.
No caso do Switch Up, que é financiado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e destinado a alunos com mais de 15 anos, o projecto vencedor, do Clube Robotese, consiste na construção e instalação de um protótipo funcional que corta a corrente eléctrica nas salas de informática, fora das horas de funcionamento e interrupções lectivas, de forma autónoma, evitando, desta forma, desperdícios de energia.
De acordo com a descrição do projecto, “o dispositivo para cortar a corrente eléctrica não requer manutenção adicional, salvo a natural substituição de componentes degradados. A única intervenção no equipamento após a sua implementação será a actualização do calendário escolar interno (no caso das escolas), responsável por regular os períodos de actividade, que se altera anualmente e que pode ser colocado facilmente no cartão SD implementado no sistema”.
Ainda segundo os criadores deste sistema, “o dispositivo é de muito fácil implementação e replicabilidade, tanto a nível de conhecimento técnico, custos e materiais necessários”, apresentando ainda “a possibilidade a ser adaptado a diversas instituições, não só educativas, e de dimensões variadas”.
No futuro, o Clube Robotese pretende também desenvolver uma aplicação para telemóvel que permite o controlo remoto do protótipo para cortar a corrente eléctrica, “evitando, assim, a necessidade de manusear o dispositivo presencialmente”. Para esse efeito, equiparam já o dispositivo com capacidades bluetooth. Com esta aplicação, garante, “é possível definir a hora em que a corrente é ligada e desligada, e reverter o equipamento para modo automático no final da utilização”.
na foto, os seis estudantes e o coordenador Paulo Monteiro.
texto e foto: jornal de Negócios