O ONZE Coletivo de Impacto vai investir cerca de meio milhão de euros em inovação social e empreendedorismo de impacto nos 11 municípios da região do Douro, Tâmega e Sousa — Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende. O projeto foi apresentado esta segunda-feira, 16 de setembro, no Cine-Teatro de Amarante, e terá a duração de 36 meses.
A iniciativa prevê apoiar mais de 200 participantes através de 80 processos de incubação, aceleração e capacitação. O financiamento será assegurado em 80% pela Estrutura de Missão Portugal Inovação Social e, nos restantes 20%, pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa e pela Fundação Manuel António da Mota. O projeto é promovido pelo Instituto Empresarial do Tâmega (IET), em consórcio com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico do Porto (ESTG | P.PORTO).

De caráter itinerante, o ONZE Coletivo de Impacto vai percorrer os 11 municípios da região com ações presenciais e online, programas de incubação e aceleração, workshops, mentorias, consultorias, concursos, iniciativas de networking e atividades de capacitação contínua, com o objetivo de impulsionar soluções inovadoras para os desafios sociais e económicos do território.
Na apresentação, o presidente do IET, André Magalhães, sublinhou que o projeto pretende “agregar uma rede de cooperação e mobilizar todo o território em torno da inovação social e do empreendedorismo de impacto”, criando uma agenda duradoura que projete o futuro da região. Já Luís Lima, presidente da ESTG | P.PORTO, destacou a importância de envolver públicos diversos — como jovens, idosos, desempregados e jovens NEET — e de aliar a área social à inovação para promover mudanças sustentáveis.
Também Helena Loureiro, da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social, enalteceu o papel das incubadoras de inovação social como “braços no território”, enquanto Telmo Pinto, presidente da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, afirmou que o projeto será “uma resposta concreta a problemas que tocam diretamente a vida das populações”.
O presidente da Comissão Executiva da Fundação Manuel António da Mota, Rui Pedroto, salientou que é essencial “criar ideias novas para resolver velhos problemas e enfrentar novos desafios sociais”, elogiando o potencial transformador da iniciativa.
A sessão contou ainda com testemunhos de projetos nacionais e de 11 empreendedores locais que já desenvolvem impacto social na região, mostrando a diversidade de áreas abrangidas — da inclusão social ao desporto, da cultura à sustentabilidade ambiental.
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