A Câmara Municipal de Paredes quer reforçar o projeto Radar Social, uma iniciativa financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que tem como objetivos reforçar a “resposta social no concelho e identificar a apoiar cerca de 40 mil beneficiários, pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social, risco de pobreza ou exclusão”.
A informação foi avançada pela autarquia paredense, na sua publicação oficial, que declara que o “programa Radar Social foi implementado no concelho de Paredes em outubro de 2024 e estará em funcionamento até março de 2026”.
O município esclarece, ainda, que “através do pelouro de Ação Social, e dos grupos de trabalho constituídos pelos parceiros do Conselho Local de Ação Social (CLAS) preparam um programa de ação no âmbito do Radar Social, documento que já foi apresentado e debatido num encontro dirigido pela vereadora do pelouro de Ação Social, Beatriz Meireles”.
São objetivos do programa, numa primeira fase, promover “ações de divulgação do Programa Radar Social nas freguesias, paróquias, IPSS e outro associativismo, através da produção e distribuição de material informativo e da criação de formulários de referenciação”.
O CLAS, numa segunda fase, irá fomentar a “realização de visitas domiciliárias, após as sinalizações de situações de pobreza e exclusão social, a referenciação e avaliação de situações de risco e vulnerabilidade social e o encaminhamento das pessoas para os diferentes serviços ou ativação dos recursos locais da rede social sempre que seja necessária uma intervenção social de emergência”.
A Câmara de Paredes adianta que o CLAS de Paredes integra diversas entidades parceiras, “entre entidades públicas, privadas, instituições particulares de solidariedade social (IPSS), Agrupamento de Escolas, Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Centro Distrital da Segurança Social, Juntas de Freguesia”.
Integram, ainda, este conselho “centros de formação, Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), Unidade Local de Saúde (ULS) de Paredes, Bombeiros e Cruz Vermelha, Centros de Respostas Integradas (CRI) – Porto Oriental, Conferências S. Vicente de Paulo e Fábricas da Igrejas, entre outras”.
Refira-se que a “intervenção do CLAS passa por múltiplas áreas do setor social e tem contribuído de forma ativa para a dinamização e desenvolvimento social local”.
O Radar Social de Paredes abrange as 18 freguesias, sendo que este projeto é financiado em cerca de “256.922,84 euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”.
