A 1 de janeiro, deixaram de ser cobradas taxas em sete ex-SCUT, contudo, uma medida que abrange sobretudo as regiões do interior e Algarve, excluindo o Grande Porto, o que tem gerado críticas de autarcas e partidos da região.
As autoestradas abrangidas pela abolição das portagens são a A4 (Transmontana e Túnel do Marão), A13 e A13-1 (Pinhal Interior), A22 (Algarve), A23 (Beira Interior), A24 (Interior Norte), A25 (Beiras Litoral e Alta) e A28 (em dois troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque).
No entanto, ficaram de fora percursos importantes para o Grande Porto, incluindo os troços da A28 entre Matosinhos e Póvoa de Varzim, a A29 em Vila Nova de Gaia e as autoestradas A41 e A42 que atravessam Matosinhos, Maia, Valongo, Santo Tirso, Paços de Ferreira, Felgueiras e Lousada.
Enquanto as regiões do interior e o Algarve celebram esta conquista, a exclusão de áreas-chave do Grande Porto é vista como uma oportunidade perdida para aliviar o custo da mobilidade numa das zonas mais populosas e economicamente relevantes do país.
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