Presidente e vereador estão a ser acusados pelo Ministério Público por proibir a circulação de camiões na única estrada de acesso ao aterro de Sobrado. José Manuel Ribeiro alega que decisão foi legitima e em prol da proteção da população.
O Ministério Público (MP) do Porto acusou o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, e o vereador Paulo Ferreira, de abuso de poder por, estes, terem ordenado a proibição de circulação de camiões, na única via de acesso, até ao aterro de Sobrado, para levar ao seu encerramento, sustenta o MP.
A Retria e a Recivalongo, empresas responsáveis pela exploração do aterro, falam em prejuízos superiores a 1,5 milhões de euros, causados durante os três meses em que a medida esteve em vigor.
Numa nota enviada à redação do Jornal Novo Regional, o presidente de Valongo diz-se “verdadeiramente surpreendido com a acusação injusta do Ministério Público acerca de decisões legítimas, legais e coerentes” que foram tomadas “exclusivamente para defesa da qualidade de vida e da segurança da população de Sobrado face à atividade do Aterro de Resíduos Industriais”.
O autarca assume ainda que “vamos obviamente requerer a abertura da instrução do processo”.
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