A 5.ª edição do MANIFESTUM volta a cruzar nomes grandes da literatura, da poesia, do jornalismo, da música, da fotografia… e da arte de dizer, num programa de celebração com conversas, leituras, performances, apresentações e espetáculos, este ano alargado a quatro dias. Esta edição terá como convidados como Ana Bacalhau, Áurea, Fernando Alvim, Ismael Calliano, Katia Guerreiro, Mafalda Veiga, Manuel João Vieira, Maria do Rosário Pedreira, Maria João, Miguel Ribeiro, Nuno Viana, Ricardo Júnior, Rita Redshoes, Viviane, Pedro Barroso ou Pedro Janela, a meias com os habituais diseures Ana Celeste Ferreira, Rui Spranger, João Rios, Isaque Ferreira e os pianistas Marco Figueiredo e Ricardo Caló. Melhor é impossível… e acontece já no início de outubro, em Valongo e Ermesinde.
O foco da edição deste ano recai sobre os poetas centenários de alguma forma evocados neste MANIFESTUM arte de dizer: Natália Correia, Mário-Henrique Leiria, Mário Cesariny, Eugénio de Andrade e António Manuel Couto Viana. Falamos de espetáculos como Natália Correia 100 Anos, coordenado pelo compositor Ricardo Júnior, que musicou alguns dos poemas mais emblemáticos da escritora portuguesa e convidou um grupo de célebres vozes femininas para os interpretar, reunindo num mesmo palco, a 5 de outubro, no Fórum Cultural de Ermesinde, Ana Bacalhau, Áurea, Elisa Rodrigues, Katia Guerreiro, Mafalda Veiga, Maria João, Patrícia Antunes, Patrícia Silveira, Rita Redshoes, Sofia Escobar e Viviane. Mas falamos também das apresentações finais dos laboratórios organizados pelo Serviço Educativo, em torno da palavra e da imagem, Há Palavras que nos Beijam e Ver Longo (7 e 8 de outubro), bem como nas performances poéticas organizadas com um grupo de seniores da região a decorrer nas feiras de Ermesinde e Valongo (6 e 7 de outubro), ou mesmo no Benefício da Dúvida, momentos de cruzamento e diálogo com vários convidados na Biblioteca Municipal de Valongo (7 e 8 de outubro).
O MANIFESTUM promete ainda uma noite especial a 6 de outubro, no Fórum Cultural Vallis Longus, que arranca com os projetos performativos Presunto Inocente e Marulhada, fechando com Phonógrapho, onde Manuel João Vieira convoca grandes temas do repertório tradicional, partindo do poema Fonógrafo, de Camilo Pessanha, evocando simultaneamente um dos seus alter egos, o Lello Perdido, num quebrar de fronteiras entre erudito, popular, literatura, mitologia ou vernáculo…
O MANIFESTUM assinala já cinco edições, marcadas pelas dificuldades da pandemia e pela resiliência do Município de Valongo, acabando por se consolidar neste evento que celebra a arte de dizer, festejando este ano de modo multicolor, mas com uma visita a um projeto que evoca estes tempos cinzentos: Amor em Quarentena, com Ismael Calliano, Nuno Viana, Pedro Barroso e Pedro Janela, a ter lugar no Fórum Cultural Vallis Longus, a 7 de outubro.
O MANIFESTUM nasce do interesse do Município de Valongo em apresentar um evento singular ligado à palavra, validando a aposta reiterada da autarquia no valor acrescentado da poesia e da arte de dizer. De registar que passaram por edições anteriores nomes como Ana Luísa Amaral, Ana Deus, Adolfo Luxúria Canibal, Alexandre Quintanilha, António Victorino D’Almeida, Daniel Maia-Pinto Rodrigues, João Gesta, João Habitualmente, Lúcia Moniz, Mário Cláudio, MAZE, Pedro Lamares, Pedro Mexia, Rodrigo Guedes de Carvalho, Rui Reininho, Rui Zink, Tó Trips, entre muitos outros.
São vários os momentos únicos e seguramente irrepetíveis desta 5.ª edição do MANIFESTUM arte de dizer, a decorrer de 3 a 8 de outubro, em vários locais das cidades de Ermesinde e Valongo. O programa completo será apresentado no início de setembro.